A arte da produção artesanal de sal na Figueira da Foz

A Produção artesanal de sal, na Figueira da Foz, foi recentemente inscrita no Inventário Nacional do Património Cultural Imaterial. Esta produção artesanal tem a peculiaridade de ser feita inteiramente à mão, há mais de 9 séculos. É a única que utiliza “técnicas ancestrais que têm sido transmitidas entre gerações”, assinala a Direcção-Geral do Património Cultural (DGPC).

Várias regiões de Portugal praticam a produção artesanal de sal como Aveiro, Tejo, Sado e Algarve, no entanto, todos assumem características únicas “marcadamente regionais, quer no traçado das marinhas (salinas), quer nas técnicas e práticas dos marnotos, diferenciadas em função das condições ambientais”, argumenta a DGPC.

À Lusa o presidente da Câmara da Figueira da Foz, Pedro Santana Lopes, disse ser “um motivo de grande satisfação” e também “uma expressão de arte”.

Para quem quiser conhecer de perto esta tradição, a Figueira da Foz, tem o Núcleo Museológico do Sal. Situado na Salina Municipal do Corredor da Cobra, este complexo cultural e ambiental integra um Armazém de Sal, uma Rota Pedestre pelo salgado, homologada pela Federação Portuguesa de Campismo e Montanhismo, uma Rota Fluvial pelo estuário do Rio Mondego e ainda um observatório de aves com um leitor de paisagem do território que o abraça.

No verão está aberto de quarta-feira a domingo, das 10h30 às 12h30 e das 14h30 às 18h45. A entrada é gratuita até aos 12 anos, sendo que o bilhete para um adulto é de 1€. É ainda possível um bilhete de família (mínimo 3 visitantes), a 2,00 €.

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