Páteo de Santo António vai recuperar identidade de há 76 anos atrás

Decorreu ontem, no Largo Silva Soares, frente à Misericórdia – Obra da Figueira (MOB), a assinatura do Auto de Consignação de execução dos trabalhos que constituem a empreitada de “Intervenção Regularização no Cruzamento do Topo Leste na Av. Joaquim de Carvalho e Requalificação do Pátio de Stº António”, adjudicada à firma Gratuitema S.A., representada no ato por Jorge Miguel dos Santos Louro que agradeceu ao Presidente da Câmara Municipal, Pedro Santana Lopes, a confiança e se comprometeu a “cumprir com os objetivos”.  

A empreitada, adjudicada pelo valor de 385.745, 93€ (trezentos e oitenta e cinco mil setecentos e quarenta e cinco euros e noventa e três cêntimos), acrescido de IVA à taxa legal em vigor, tem um prazo de execução de noventa dias.

A intervenção pretende “revitalizar o Páteo” e devolver-lhe a imagem que tinha na década de 1940. Joaquim de Sousa, Provedor da MOB, referiu que a empreitada vem “resolver um problema que tem 76 anos”, que teve origem em 1948 quando se “substituiu o layout do Pátio, que dizia com a fachada da Igreja, a fachada mais antiga da Figueira da Foz (1524)”.  

“A Misericórdia está grata e todos nós estamos gratos ao Senhor Presidente da Câmara, Dr.  Pedro Santana Lopes, porque na realidade foi ele que tomou a iniciativa de repor o Páteo tal como ele era inicialmente “, frisou o responsável pela MOB.

Já Pedro Santana Lopes considerou que “o verdadeiro arquiteto desta obra é o Senhor Provedor Joaquim de Sousa. Arquiteto, inspirador e de facto lutador por esta reposição, desta identidade deste sítio tão bonito e tão importante, com tão grande valor patrimonial.”

O Presidente da Autarquia sublinhou que a forma como se chegou a esta empreitada “faz parte do modo que entendo que é correto de governar”, que no caso se traduziu no “dever de quem está eleito em nome da comunidade, de “transferir o poder de decisão “, para quem “por força do seu percurso” e das funções desempenhadas, conhece a “história de uma comunidade e da evolução dos seus bens patrimoniais”.

Pedro Santana Lopes salientou que segue a “opinião do Senhor Provedor”, uma vez que considera “fica muito mais bonito [o Páteo] o que ele defende do que como está”, contudo, frisou que se a sua “opinião não fosse exatamente essa ou a do executivo”, que deveria respeitar “a opinião e a posição do Provedor, quer da instituição que ele dirige”, a qual tem a sua sede no Páteo e ali presta os “os seus serviços”, trata do passado, respeita o presente e projeta o futuro.

“Será para mim pessoalmente, porque são pessoas que exercem os cargos, um motivo de orgulho grande poder ajudar a fazer esta obra”, referiu Pedro Santana Lopes que a considerou “necessária do ponto de vista estético-patrimonial,”, mas “também funcional, em certa medida”. Deixou ainda uma palavra de apreço ao vereador Ricardo Silva, aos outros membros do executivo e aos serviços pelo trabalho desempenhado.

Imagem: Município da Figueira da Foz

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