FCTUC estuda espólio ósseo egípcio do Museu Nacional do Brasil

O espólio ósseo de quatro múmias do Museu Nacional do Brasil, destruído por um incêndio em 2018, são agora estudadas por uma equipa de cientistas da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC).

A investigação, em colaboração com a Universidade Federal do Rio de Janeiro, tem como objetivo a análise dos ossos queimados das múmias com aproximadamente “quatro a cinco mil anos, nomeadamente dois sacerdotes do período intermédio, uma cantora de Ámon da 22ª dinastia e uma mulher do período romano”, refere a FCTUC no seu site oficial .

De acordo a mesma notícia do site da Universidade, Maria Paula Marques, professora do Departamento de Ciências da Vida (DCV) e investigadora na Unidade de QFM-UC, afirma que pretende “determinar qual a temperatura a que os ossos foram queimados, que contaminações apresentam e que possíveis patologias tinham. Por exemplo, se os vestígios ósseos tiverem sido queimados a uma temperatura baixa a moderada (até 400ºC) possuirão ainda proteínas (colagénio), assim como vestígios de lípidos (gorduras)”, explica a docente.

Para além dos professores Maria Paula Marques e Luís Batista de Carvalho, participam neste estudo Ana Brandão (QFM-UC), David Gonçalves (Direção-Geral do Património Cultural), Victor Guida de Freitas, Claudia Rodrigues-Carvalho e Murilo Bastos (Universidade Federal do Rio de Janeiro).

Fonte: www.uc.pt

Fotografia: FCTUC

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