Santana Lopes promete fazer 3 mandatos seguidos para tornar a Figueira da Foz “capital do mar e liderante”
Pedro Santana Lopes, antigo primeiro-ministro apresentou, oficialmente, no Centro de Artes e Espetáculos da Figueira da Foz, com uma forte afluência de apoiantes, no exterior, a sua candidatura à Câmara da Figueira da Foz, 24 anos, depois o ter feito pela primeira vez, garantindo ser sua intenção fazer três mandatos seguidos, ou seja, o máximo permitido por lei, e uma “Figueira da Foz na frente, liderante”.
“A Figueira da Foz tem de ser a capital do mar. A Figueira tem de liderar na investigação e na ciência, e, por isso, vai nascer, entre, a Costa de Lavos e a Gala um centro de investigação em ciências do mar, para além de um centro de investigação da floresta”.
Depois de ter sido presidente da autarquia da Figueira da Foz, entre 1997 e 2001, pelo PSD, Santana Lopes, apresentou-se agora pelo movimento “Figueira a Primeira”: Na ocasião, justificou ter saído da Figueira da Foz para conquistar Lisboa, por “imperativo nacional”, ou seja, por solicitação do PSD, não tendo, à época, conseguido conquistar a Câmara da capital.
Santana Lopes admitiu que foi a “malta nova” quem mais o incentivou, a regressar à Figueira da Foz. Santana Lopes questionou sobre o que foi feito, nestes últimos 20 anos, dando alguns exemplos de projetos, que na sua opinião, não saíram do papel.
Santana Lopes prometeu um município com mais “amor-próprio, brio, um concelho limpo e ordenado, sem este caos que se vê, por aí”. Em termos ambientais, garantiu, desde já, que consigo na autarquia, “nenhuma árvore será deitada abaixo, a não ser, por razões de emergência pública”, sublinhando que quer uma Figueira atrativa, o ano todo e não apenas, no Verão.
Acerca da dívida que terá, eventualmente, deixado, Santana Lopes justificou que “essa foi uma boa despesa, porque foi feita em equipamentos, que podem ser usados, durante várias gerações”.
Santana enunciou um conjunto de medidas, que pretende colocar em prática, nas diferentes áreas de atuação da autarquia, assegurando, contudo, que irá reduzir a dívida.
Quase a terminar a sua intervenção, Santana Lopes sublinhou que “venho para a Figueira, entusiasmado e convencido de que posso melhorar a vida das pessoas. Não aceito ver uma série de terras a evoluir e a Figueira a marcar passo, com pessoas resignadas. Há um centralismo bacoco, em Portugal, que castiga. E isso tem de ser combatido”.
“Como vamos fazer a Figueira viver melhor? A Figueira tem de ganhar o comboio do futuro, tem de ser liderante. Estou convencido de que posso ser útil e porque gosto muito do trabalho autárquico”.