Câmara da Figueira poderá ter de pagar 192.000€ por terreno expropriado

A Câmara da Figueira da Foz vai analisar uma sentença, do Tribunal da Relação de Coimbra, que obriga o município, a pagar, por um terreno, seis vezes mais do que o valor estimado pela avaliação municipal, avança a Lusa.

O presidente da câmara, Pedro Santana Lopes, eleito pelo movimento Figueira a Primeira, disse aos jornalistas que a autarquia vai ver “se tem base para recorrer ou não” da decisão judicial.

O terreno, que tem, aproximadamente, 3.000 metros, está localizado em Tavarede, e obteve uma avaliação de 31 mil euros pelo perito municipal, enquanto que, a avaliação dos proprietários, apontava para uma quantia de 57.800 euros.

Por falta de acordo, a área foi expropriada pela autarquia figueirense, que tomou posse administrativa, tendo o processo seguido para contencioso, com os peritos do Tribunal da Relação de Coimbra a fixarem o valor do terreno em 192 mil euros.

O terreno foi utilizado, pelo anterior executivo, para a construção de um parque de estacionamento, em frente à igreja de Tavarede, na zona norte do concelho da Figueira da Foz.

“É uma situação insólita, de facto, ainda por cima a obra custa menos do que o valor pelo qual está calculado o terreno”, sublinhou Pedro Santana Lopes, dizendo ,ainda, “que ninguém consegue perceber uma diferença destas.

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