Figueira da Foz investe na criação de uma nova zona industrial

Foi assinado ontem, dia 23 de maio, na Casa do Paço, o auto de consignação da Empreitada da Área Industrial e Empresarial do Pinhal da Gandra – Obra – Rua dos Cavaqueiros (acesso oeste) -1.ª Fase. A empreitada será executada pela empresa Civibérica – Obras Civis S.A., cujo administrador Sérgio Oliveira agradeceu por “fazer de um projeto importante para o município” e se comprometeu a cumprir com os padrões de qualidade adequados e com o prazo de execução, que é de seis meses.

Após a visualização de um pequeno vídeo sobre o local, descrito pelo presidente da Câmara Municipal, Pedro Santana Lopes, como um “amuse bouche”, o Chefe de Divisão de Planeamento, João Martins, fez uma breve apresentação da obra, adjudicada pelo valor de 575.100€ acrescido de IVA

De acordo com o dirigente municipal, esta primeira fase contempla a construção de um novo arruamento paralelo à A17, “que é um abrir das portas da nova zona industrial”, que se situará na zona norte do concelho, na freguesia de Alhadas, no Pinhal da Gandra, junto à localidade do Pincho.

 Segundo o mesmo, este projeto visa “dotar a zona norte do concelho de um espaço de atividades económicas atrativo e capacitar o concelho de uma nova área industrial com ligações distintas da oferta existente, em resposta à procura de espaços de localização de maior dimensão para a instalação de novas atividades económicas.”

A nova área industrial terá uma área total 18 hectares, com uma área de lotes de cerca de 11 hectares, dividida em 8 lotes e com a possibilidade de expansão para nordeste com mais 18 hectares, sem que haja necessidade de efetuar alterações ao Plano de Pormenor, uma vez que a nova legislação prevê a realização de procedimentos simplificados de reclassificação para zonas industriais.

João Martins destacou que em sede de regulamento do Plano de Pormenor ficou acautelada a possibilidade de os lotes poderem ser fracionados ou emparcelados, ou seja, existe uma “grande flexibilidade de ocupação do espaço”, que considera ser uma grande vantagem pois permitirá dar resposta às necessidades dos investidores permitindo uma “utilização do espaço noutro tipo de forma da prevista”.

Pedro Santana Lopes salientou que estão sempre a surgir pedidos de terrenos para implantação de empresas no concelho da Figueira da Foz e que “é uma dor de alma termos empresas que se querem instalar cá e não terem onde”. “Precisamos disto como de pão para a boca” enfatizou.

“Não gosto nada de como está a zona industrial, que nos envergonha” referiu o presidente da autarquia, que lembrou que a mesma é também um cartão de visita para quem nos visita e ali trabalha e que não pode estar naquele estado, motivo pelo qual o município irá ter de intervir no espaço.

Para além da zona industrial do Pincho o autarca deu nota que está a ser ultimada uma nova zona industrial em Brenha, na Ferrugenta, com cerca de 12 hectares, mais indicada para indústrias de pequena e média dimensão.

O Presidente da autarquia aproveitou o momento para mostrar a sua insatisfação com a atuação da força policial da zona urbana  e anunciou que pondera a criação da Polícia Municipal.

“Os Municípios têm uma responsabilidade acrescida, se a polícia só aparece para os gratificados, nós temos que olhar por nós, pois o que faz a atratividade de um concelho também é a segurança”, concluiu Pedro Santana Lopes.

Imagem: Município da Figueira da Foz

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