Movimento Cívico recolhe mais de 2.500 assinaturas contra exploração de caulinos

A Freguesia de Vila Verde, concelho da Figueira da Foz, encontra-se em alerta face ao pedido de concessão de direitos de prospeção e extração de caulinos apresentado pela empresa Aldeia S.A. Um movimento cívico recém-constituído tem liderado uma forte oposição a este projeto, que, segundo os seus membros, trará graves consequências para a saúde pública e para o ambiente local.

Desde o dia 15 de agosto, o Movimento Cívico Popular tem recolhido assinaturas para um abaixo-assinado, tendo já ultrapassado a marca das 2.500 adesões. Nas últimas duas semanas, o grupo tem organizado diversas ações de sensibilização, incluindo saídas de campo para reconhecimento da área em causa e reuniões com entidades como o Partido Ecologista Os Verdes e o Movimento Parque Verde da Figueira da Foz.

Na tarde de ontem, o movimento entregou o abaixo-assinado ao executivo camarário, num ato simbólico que contou com a participação de dezenas de cidadãos. O documento foi recebido pelo vereador Manuel Domingues.

Para a próxima semana, está agendada uma reunião com os líderes de todos os partidos com representação na Assembleia Municipal da Figueira da Foz, a pedido do Movimento Cívico. O objetivo é sensibilizar os eleitos para a importância desta causa e solicitar o seu apoio na luta contra este projeto.

Os opositores à exploração de caulinos argumentam que a área em questão se situa a menos de 500 metros de diversos aglomerados populacionais, como o Casal da Marinha, Ervidinho e Feteiras, e que a atividade mineira poderá ter um impacto negativo na qualidade de vida dos residentes, através da poluição do ar e da água, da degradação do solo e da alteração da paisagem.

Imagem by Freepik.

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